17/12/2008

O café das 11 horas

O Quim Zé na sua oficina.


Já há muito tempo, que o meu companheiro da bica da manhã no café Bora Bora, é o meu amigo Quim Zé, o estofador da Rua da Alegria em Peniche de Cima, é por lá que invariavelmente e desde que eu possa, vou cumprimentá-los a ele e ao pai, Sr. António Sardo, e depois de saborear o café, trocamos uns "dedos" de conversa e nos debruçamos nos jornais da manhã, ele o desportivo eu mais o generalista.
O Quim Zé é um profissional competente no seu ramo, Estofador, mas tem sem sombra de dúvida, um "ajudante" de peso, nada mais nada menos do que o seu pai, o Sr. António, nos seus 85 anos, ainda trabalha com afinco, ajuda o filho na oficina e está feliz porque pode ser útil.


O Sr. António Sardo, depois de uma vida de mar, nas traineiras e na lancha , encontrou na ajuda ao filho um complemento de vida.

8 comentários:

Anónimo disse...

Ola Chico.. lembro-me bem de ter visto essa oficina bem perto do cafe Bora Bora do Jorge..realmente ter um pai a ajudar o filho e de realcar..penso que tambem ja com a bonita idade de 85 anos e de dar os meus parabens pelo vosso trabalho dificil o de ser estofador...
Abraco

Anónimo disse...

Um abraço para o Quim Zé e seu pai!

Anónimo disse...

Homenagem à TI MARIA ROSA, mãe do
António Sardo que tem 85 anos e do João Virão com mais de 90.
A TI MARIA ROSA, era uma santa. Estragava-me com mimos. Dáva-me batatas doces fritas com bife e bolos fritos, no tempo da fome.Daquele tempo que já muitos esqueceram.
Na rua da TI MARIA ROSA, vivia outra santa, a TI JULIETA, mãe do Lino(mil e um). Tinha uma casa cheia de filhos, mas com fartura de sopa e carnes. Fazia uma sopa de feijão com massa que era uma delícia. Também matou a fome a muita gente, sempre com carinho. Era um amor de mulher a TI JULIETA. Gente boa, gente que nunca esqueço. Gente de Peniche de Cima.
Bem Hajam!

Luis Santana disse...

Eu tambem nunca me esqueci da Tia Julieta, ainde me lembro, quando era pequeno, a minha mae mandava-me la a casa levar cascas de batata e restos de couves para dar aos porcos e vinha de la com um pao de milho que era uma maravilha. Era muito boazinha a Tia Julieta, e por isso que eu tenho o maior respeito e carinho por todos os Airinhas. Tive a oportunidade de ver o Joao, o Antonio, a Maria Augusta e a Herondina na ultima vez que ai estive, portanto associo-me a essa homenagem a Tia Julieta e a Tia Maria Rosa, que tambem conheci muito bem.Daqui vai o meu abraco para todos, incluindo o Lino e Ilda. Abraco

Anónimo disse...

Luis,

Há pessoas que partem mas que afinal continuam tão presentes. Estou a lembrar-me de um amigo comum: O Aleixo Braz.
Aproveito o espaço e peço-te para, caso encontres por aí o meu primo António Paiva, dá-lhe um abraço por mim.

Luis Santana disse...

E verdade Gloria, o Aleixo deixou-nos muito cedo, mas tal como o Belmiro continuara presente na mente das pessoas ( algumas ja se sabe). Quanto ao teu primo Toino, eu vejo-o de vez em quando, quando estiver com ele digo-lhe que lhe mandas-te um abraco. Um abraco para voces ai em casa.

Anónimo disse...

As más notícias também fazem parte da vida.
Deixo aqui o apontamento.
Hoje, O Dr. Pata (filho do Malino) deixou o mundo dos vivos.
E como fiquei consternada, quero partilhar a dor com os meus amigos.
Afinal, como poderia deixar passar esta triste notícia?
Foi ele que me acudiu assim como a enfermeira Fátima, sua esposa, quando o meu pai adoeceu, com o cancro, que havia de o levar à morte.
Obrigada Dr. Pata. Está para sempre no meu coração.

Anónimo disse...

A minha homenagem à Sra. Emilia e ao Sr. Balbino P. Farto.
Estes Senhores, com a morte dos irmãos, assumiram o encargo de criar os sobrinhos: São, Odete, Carlos Zé e Cristina. Estes sobrinhos e os filhos, o António Jorge e o Paulo Renato, foram mimados da mesma forma, com muito amor e carinho.
Um beijo grande Sra. Emilia