02/12/2010

Noticias que nos chegam todos os dias

Hoje num dos Jornais televisivos da tarde, ouvi e vi que a miséria nunca foi tanta desde há muitos anos, cada vez mais crianças vão sem se alimentar devidamente para a escola, os pedidos de ajuda às organizações de caridade nunca foram tantos e vindos já da classe média, o pivô do Jornal falava com voz grave, entretanto, a noticia seguinte que não tinha nada a ver com a primeira, era um senhor a falar sobre questões financeiras ou seriam laborais? Dizia ele, que a alteração à lei mais importante que se deveria fazer, era “facilitar o despedimento individual”, de modo a “criar mais emprego”, o “despedimento colectivo” não era problema, esse era de fácil execução (até por SMS já houve trabalhadores avisados que estavam despedidos), mas o “individual” sim esse era o problema, estamos afinal presos por um pequeno detalhe e logo, logo, os “mercados” acalmarão.

Será uma coisa do género “Ó Zé, passe pelo escritório e faça as contas, já não precisamos de si.”

Isto quanto a mim não é política, é falta de bom senso e de sentido de humanismo.

2 comentários:

jorge saldanha disse...

Por coisas como esta, mudou-se de regime, ou ter-se-à mudado para que isto podesse acontecer? Desculpas haverão muitas certamente,mas há qualquer coisa que escapa desde Abril até agora, só não sei o quê!!!! O chamado espirito de Abril....foi-se!!! Permitimos que situações destas aconteçam.....retrocesso? Aproveitamento de Abril? Por alguns, sim! Até no nosso meio estão á vista, nem sequer se escondem. Defensores de Abril que hoje.....defendem tudo menos Abril.

Álvaro Marques disse...

Não é por acaso que Portugal é na Europa o país nº1 em assimetrias salariais e somos o país com o ordenado mínimo mais baixo da CEE.
Hoje por ex: vi o governo(PS)contra
dizer na A.R. aquilo que tem sido o seu "cavalo de batalha" o aumento para 500 euros do ordenado mínimo.
Não é por acaso que chegamos até ao
fundo,com políticos destes que nunca produziram para o país.Enfim somos
aquilo que queremos ser e temos o que merecemos (minha opinião).
Um abraço