07/05/2013

Estado de guerra

Sem tiros é certo, mas a europa vive uma espécie de estado de guerra, em que de um lado estão os poderosos e os “credores” e do outro os fracos e humilhados, países e povos, nós como país vivemos num estado assim, sem poder de decisão de coisa nenhuma, a definhar, a retirarem-nos dia após dia tudo o que tínhamos, mas qual animal predador insaciável a exigir sempre mais, enquanto houver ar para respirar, absortos caminhamos por aí, as reivindicações, de quem as pode fazer de nada servem, os órgão de poder do país optaram por seguir “à risca” e sem objecções as ordens de quem manda, das potencias europeias que realmente mandam, nomeadamente da Alemanha, enquanto os países do sul, o nosso, anda para traz, recuando civilizacionalmente alguns (bastantes) anos. Mas se se passa assim entre países ditos “solidários” por via dos Tratados assinados, no que diz respeito ao povo do país a situação é aterradora, o medo percorre cada conversa, a falta de esperança, de um rumo, de uma orientação que nos dê algum ânimo.

A nível individual ressalva dos comunicados do governo, dos Conselhos de Ministros, das conferencias, das leis assinadas, que é implementada uma divisão na nossa vida, não de classes mas de outra coisa, dum lado os que trabalham em empresas privadas ou em pequenos negócios familiares ou não, do outro estão os velhos mais idosos e carentes de assistência, (uma despesa), os recém reformados que sem poderem dizer seja o que fôr lhes tiram o que e quando querem, sem piar, depois temos os funcionários públicos que são tratados sem qualquer espécie de dignidade humana e profissional, juntemos-lhes os desempregados, temos então um caldinho de divisão que em parte foi incentivado, mas que não leva a nada, pois à medida que a crise for sendo mais profunda atingirá também aqueles que viam nestes últimos, a causa de todos os males.

Temos então uma guerra sem tiros ou digamos assim uma tempestade perfeita, mas é possível sair disto, não com dogmatismos nem radicalismos estéreis, mas com um largo consenso social, não sei se com estes protagonistas, possivelmente não, mas se estamos num buraco e temos de sair dele, teremos de reunir os melhores, dos empresários aos sindicatos, de todos os partidos, terá de ser inventada a plataforma que nos faça sair do buraco onde estamos enfiados, depois, bem depois de estarmos cá fora, cada um vai à sua vida e defende os seus pontos de vista.

1 comentário:

Álvaro Marques disse...

Amigo "Xico"
Tal como dizes e bem estamos num "estado de guerra" que nos foi declarado por esta "cambada" de políticos incompetentes, que nunca produziram nada para o PIB e xulam aqueles que o fazem ou fizeram.
São simplesmente os "lacaios" ou "yes men" da Merkel como acontece com esse betinho do Gaspar (já lhe estão a arranjar um futuro político em 2015 na CEE),depois de nos meter no prego.
Vê o nosso caso depois de descontarmos (eu + de 40 anos)aquilo que quiseram, agora são cortes atrás de cortes, o caso dos professores, os funcionários públicos,etc...
Tantas pessoas com as vidas arruinadas por esta malandragem inclusive suicídios e ninguém parou "para pensar"!!!
O Povo tem de fazer algo mais que estar na penumbra...
Um abraço