São sons que nos esperam quando percorremos as pedras escoadas de água pela maré vazia, são estalidos, depois o barulho da água, deve ter sido um Caboz que estava quase em seco e fugiu com a nossa aproximação, há pedras que se mexem, uma Moira ou uma Navalheira esconderam-se rápidamente, depois sempre aquele som do mar, os estalidos e sons inexplicáveis continuam, eu lá vou lembrando os velhos tempos de meninice e tirando umas fotografias.
3 comentários:
Faltam só os cheiros...
Germano, para quando umas fotos tuas com os cheiros da maré vazia?
Dirás que não é preciso e terás razão. Quem cresceu junto ao mar nunca esquece os cheiros, bons e maus, das pedras, das rochas, das dunas, dos barcos, da praia, dos estaleiros, do nevoeiro, do peixe, das algas, do guano... de Peniche.
Um abraço, Germano.
Estão optimas as fotos Francisco e é como o Farelhão diz quem cresceu junto ao mar nunca esquece os cheiros
da maresia, quando se chega ao Alto do Foz e se avista Peniche e o mar parece que o cheiro entra logo pelo carro dentro.Obrigado pelas fotos que gosto muito e por nos ir sempre presenteando com estes miminhos. Um abraço.
Os cheiros...estes acompanham-nos sempre onde quer que estejamos. Curiosamente o cheiro da maresia que tanto apreciamos aqui no nosso concelho, Peniche, consegui encontrar a milhares de quilómetros da nossa costa, na costa do Pacifico, mais precisamente em Vancouver. Foi como se estivesse em.casa. Obrigada por nos presentear com o seu trabalho.
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