É um dia diferente, o movimento em Peniche de Cima contrasta com a pacatez habitual destas paragens, o portão de Peniche de Cima é um desassossego, já nem o pessoal mais idoso consegue estar calmo, mas também gostam, entramos pela feira dentro e começamos a ouvir o barulho típico, “ aqui não há chinocas é tudo nacional”, 5 euros 5, tudo a 5 euros, mais há frente noutra tenda há uma pequena discussão, “ atão você acha queu venho pra cá roubar? 10 euros é demais? Ora nã querem lá ver, passe bem, há mais fregueses”, vamos numa rua e já ouvimos uns gritos estridentes 3 EUROS 3, TUDO a 3, CUECAS a 3 EUROS, olhei um pouquito para a banca dos sapatos e logo o feirante se aproximou insinuante, então freguês?, um sapatinho? Ou uma botinha, pode escolher, não há pressa, é só para ver, digo eu, que continuo descontraidamente, e assim vai passando o dia, um dia que apesar de ser Outono vai bonito, com um sol brilhante e uma temperatura amena. Amanhã tudo voltará ao normal, o campo da feira será limpo enfim das caixas de sapatos e de roupas que vão ficando no chão, Peniche de Cima voltará á sua vida normal, as visitas á praia do pessoal, as conversas do pessoal mais velho ao portão, a quietude das ruas voltará.
29/11/2007
Há Feira em Peniche
Dia de Feira em Peniche
É um dia diferente, o movimento em Peniche de Cima contrasta com a pacatez habitual destas paragens, o portão de Peniche de Cima é um desassossego, já nem o pessoal mais idoso consegue estar calmo, mas também gostam, entramos pela feira dentro e começamos a ouvir o barulho típico, “ aqui não há chinocas é tudo nacional”, 5 euros 5, tudo a 5 euros, mais há frente noutra tenda há uma pequena discussão, “ atão você acha queu venho pra cá roubar? 10 euros é demais? Ora nã querem lá ver, passe bem, há mais fregueses”, vamos numa rua e já ouvimos uns gritos estridentes 3 EUROS 3, TUDO a 3, CUECAS a 3 EUROS, olhei um pouquito para a banca dos sapatos e logo o feirante se aproximou insinuante, então freguês?, um sapatinho? Ou uma botinha, pode escolher, não há pressa, é só para ver, digo eu, que continuo descontraidamente, e assim vai passando o dia, um dia que apesar de ser Outono vai bonito, com um sol brilhante e uma temperatura amena. Amanhã tudo voltará ao normal, o campo da feira será limpo enfim das caixas de sapatos e de roupas que vão ficando no chão, Peniche de Cima voltará á sua vida normal, as visitas á praia do pessoal, as conversas do pessoal mais velho ao portão, a quietude das ruas voltará.
É um dia diferente, o movimento em Peniche de Cima contrasta com a pacatez habitual destas paragens, o portão de Peniche de Cima é um desassossego, já nem o pessoal mais idoso consegue estar calmo, mas também gostam, entramos pela feira dentro e começamos a ouvir o barulho típico, “ aqui não há chinocas é tudo nacional”, 5 euros 5, tudo a 5 euros, mais há frente noutra tenda há uma pequena discussão, “ atão você acha queu venho pra cá roubar? 10 euros é demais? Ora nã querem lá ver, passe bem, há mais fregueses”, vamos numa rua e já ouvimos uns gritos estridentes 3 EUROS 3, TUDO a 3, CUECAS a 3 EUROS, olhei um pouquito para a banca dos sapatos e logo o feirante se aproximou insinuante, então freguês?, um sapatinho? Ou uma botinha, pode escolher, não há pressa, é só para ver, digo eu, que continuo descontraidamente, e assim vai passando o dia, um dia que apesar de ser Outono vai bonito, com um sol brilhante e uma temperatura amena. Amanhã tudo voltará ao normal, o campo da feira será limpo enfim das caixas de sapatos e de roupas que vão ficando no chão, Peniche de Cima voltará á sua vida normal, as visitas á praia do pessoal, as conversas do pessoal mais velho ao portão, a quietude das ruas voltará.
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3 comentários:
É sempre assim nas feiras. Aqui no Barreiro são ao sábado. Eu chamo-lhes a Boutique alcofa, ou Boutique dos pobres.
Amanhã l´s irei. Aproxima-se o Natal...
Um abraço e bom fim de semana
Cuidado com as carteiras. Nesta última foi uma razia!
Muito diferente mas mais organizado penso eu.Estive la em fins de junho 2007. abraco albino
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