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24/11/2024

#fotografar

 

Passear pela praia, a minha praia desde a infância, constitui um medicamento, foi ali que passei a infância e depois a juventude até ir para outros mares, é a praia das nossas brincadeiras, jogatanas de futebol, como se tivesse pena de deixar isto que é tão bonito, quando um dia partir, a natureza sempre me cativou, escrevo isto, nem sei bem porquê, porque fui dar uma volta à praia tirei umas fotos vi os jovens quase todos estrangeiros a caminho do surf, e entre isto e alguma coisa material prefiro isto, aqui estou em paz, como em tantos outros locais desta península, que vale pela sua beleza e costa.

10/10/2024

#fotografar

 

Aqui na Costa Norte da península, o mar ontém apresentava tanto a norte como a sul uma força impressionante, está no tempo dele, dizem, é verdade, o mar não ameaça cobardemente, o mar faz o que a sua natureza lhe dita, amansa a praia em dias calmos e destroi pedra muralhas e molhes quando tem de ser, a sua energia é desmedida, principalmente para aqueles que desdém do seu poder, esse é um espectáculo impressionante que gostamos de ver, mas é perigoso. tenham cuidado, ainda ontém passei pelo cabo e vi o mar chegar cá acima e muitos curiosos, nem saí do carro. O respeito é muito bonito.

26/09/2024

#fotografar


 Estão de passagem, maçaricos a caminho do Sul, eles melhor que nós sabem quando têm de partir das zonas mais a (muito mais) norte onde se alimentam e nidificam, numesforço extraordinário alguns destes pequenos pássaros viajam milhares de quilómetros duas vezes por ano para os locais acostumados, de nidificação. Agora descansaam por um pequeno período e depois de se alimentarem e recuperarem forças lá seguem o seu caminho. Náo são obrigados a migrar, é a sua génese que vem de há milhares, milhóes de anos que os faz voar em busca de comida, nidificação e depois retornar aos locais de origem, até para o ano. Não são obrigados a migrar dizia como outros seres (humanos) que andam de trouxa às costas em filas de milhares com fome e sede, a fugir das guerras, desumanas, outros nem podem sair para procurar outros lugares, estão cercados, e chamam a este mundo "dos humanos".

21/08/2024

#fotografar

 

Quando os cabazes de peixe eram mandados para o cais, para encher as paletes que iriam ser tansportadas para os compradores, depois de uma noite de trabalho, de manhã cedo assistia-se à descarga da sardinha ou do carapau, os pescadores já cansados tinham (têm ainda) de descarregar e levar aos compradores o seu pescado. Ao ver esta fotografia que tirei há uns anos, lembro-me de quando era miudo, e quando o barco onde andava o meu pai, a Branca de Neve, que vinha carregada de chicharro nesse dia, então eu antes da hora do almoço, ia levar o farnel ao meu pai, porque o peixe era muito e ele não teria de ir a casa almoçar, a descarga era feita com os cabazes na vara, ainda não tinha sido "descoberto" o carro dos 3 cabazes, comia a refeição que eu lhe levava, depois de descarregar as centenas de cabazes de chicharro, e iria descansar no beliche, para que pelas quatro ou cinco da tarde, partirem novamente para mais uma noite de pesca, era (é) assim a vida do pescador, #fotografar é registar momentos, que farão parte de histórias ou da história, farão sempre parte da cultura de um povo. Desculpem eu voltar recorrentemente ao tema dos pescadores e da pesca mas o meu sangue está ligado e esta vida, pena tenho de não ter autorização para de vez em quando poder entrar no local da descarga e registar momentos, que para mim seriam significativos.

13/08/2024

#fotografar

 

A traineira chegou, a noite foi dura, pescar no Cerro é duro, a vida de pescador é dura em qualquer situação, são vários os perigos que enfrenta e variados, até quando o mar está calmo e nada faz prever uma desgraça, a rede partiu. depois de uma noite de trabalho chegar a terra, tirar a rede do barco e depois estendê-la para ser reparada, uns não sabem da arte vão descansar um pouco, outros ficarão a remendar e refazer a partidela. São homens que não se queixam, este trabalho faz parte da vida deles e já foi dos pais e avós. tirei esta imagem numa dessas partidelas dum barco do norte. Porque sou filho e neto de pescadores, sempre tive um enorme respeito por esta profissão digna.

29/07/2024

#fotografar

 

Sempre me fascinaram as Estações e Caminhos de Ferro, os Comboios, talvez na ansia prematura de viajar muito, desde pequeno, conhecer, partir, coisa que nunca se concretizou, porque a vida nunca (quase) é o que pensamos vir a ser e o que na realidade vem a ser, as viagens nunca foram levadas para a frente como eu gostava que tivessem sido, tinha um mapa mundo com todos os locais que queria conhecer, isto com 11 ou 12 anos, coisas de crianças, viajei alguma coisa mas nada do que queria e que muitos ainda hoje o fazem, porque podem, eu viajo pelos livros e pela televisão, mas viajo, por ventura conheço mais de alguns paises do que muitos que para lá vão fisicamente, não, não é uma critica, é assim porque é. O meu gosto pela fotografia casa bem com o gosto pelas viagens. Até lá vou navegando como posso, porque para mim é sempre mais profundo do que entrar num avião ir para um país ver o que nos mostram e regressar no avião, viajar é isso e mais alguma coisa, tem a ver com conhecer a cultura de um povo, qualquer que ele seja, mas é isso que nos enriquece culturalmente. Aqui vim à estação e o comboio regional nunca mais passava, até que passou, com as carruagens todas pintadas de figuras estranhas, coisas de agora, que se fazem porque sim. Viajar, partir para bem longe, para onde?

23/07/2024

#fotografar

 


Estariam entre 1990 e 1991, a televisão transmite daquelas guerras em directo que empolgam as tvs, estavam à mesa a jantar.

T. - Pai, quem são os bons e os maus?

P. - Filha, numa guerra não há bons e maus, são todos maus. Existem é os inocentes que não têm culpa da guerra.

Há que contextualizar, como responderia um pai a uma filha de 8 anos sobre uma questão desta natureza...

Entretanto o mar estava agitado.

12/07/2024

#fotografar


 Aproxima-se um manto espesso de nevoeiro da costa, ainda se conseguem ver algumas rochas da Papôa, o nevoeiro no mar é das condições mais dificeis e traiçoeiras que o marinheiro pode enfrentar, normalmente está calma, as vozes que se ouvem da costa e os sons do mar na rocha desorientam, por vezes nem se sabe donde provêm aqueles barulhos, sentem-se perdidos, mesmo com a quantidade de aparelhos de ajuda à navegação do mais moderno que existe, é sempre um medo a superar.

09/07/2024

#fotografar

Eu queria conseguir mostrar como o faço ao longo dos últimos vinte anos as belezas naturais desta minha terra, metida pelo mar adentro, queria que os nossos compatriotas que vivem nos 4 cantos do mundo vissem estas belezas e os mostrassem, queria que eles sentissem a nostalgia e a saudade do regersso mesmo temporário, que cheirassem o ar aromatizado das algas pela manhã, as rocha únicas da nossa costa, eu queria continuar e tenho pena de não poder com a assiduidade que queria fotografar, filmar tudoi isso, abarcar tudo isso e enviar. Por vezes não estou com a disponibilidade que queria, mas vou sempre fazendo aquilo que gosto, mesmo que por vezes tenha alguns períodos de intervalo. Ora digam se esta imagem da nossa Nau dos Corvos não vale mais que mil palavras.
 

29/06/2024

#fotografar

 

Atadeiras, companheiras na vida e no trabalho dos pescadores, complemento essencial na reparação e montagem de redes, sem elas tudo era diferente, talvez com o definhamento da aprendizagem de Atador, talvez dizia, já as redes não estivessem prontas a tempo, dantes eram novas e mais velhas, agora só as mais velhas vão resistindo e são de importancia enorme para a industria de pesca de cerco nesta terra. Quando escolhi as fotografias para publicar tinha esta já marcada, como especial, gostei dela desde que a tirei, claro que se fosse outro fotógrafo qualquer teria por ventura mais valor, mas como eu trabalho essencialmente para mim e para os amigos, gostei e pronto.

25/06/2024

#fotografar

 

O Circo desceu à cidade, estará de partida não tarda, sempre admirei os artistas e empresários dos Circos, pela sua dedicação à arte, a sua resiliência, a superação das diversas difuculdades que foram encontrando com as mudanças da própria sociadade, a constante mudança de lugar, de cidade em cidade, a educação dos filhos que tem de ser assegurada, muitos ficarão pelo circo como os pais. mas quando observava a estrutura do circo enquanto fotografava, veio-me à ideia, daquelas ideias por vezes sem pés nem cabeça, quando agora há dias esteve cá uma orquestra juvenil em que tiveram de tocar os instrumentos sensiveis com estes "ares" de Peniche, desgradável para os músicos como para os assistentes, alguns vão mais cedo porque não aguentam, o frio, a humidade e o vento, nos espectáculos noturnos, sejam de Fado, musica ligeira, clássica ou outro espectáculo ou sessão que Peniche queira fazer e que não tem um equipamento adequado, perdemos o Cinemar, os Pavilhões existente não têm sonoridade, vale ainda a velhinha e pequena, sala do Centro Paroquial. Portanto em termos de eventos de verão em Peniche estamos conversados. Lembrei-me então já que não há ideias nem projectos para uma sala condigna para receber uma orquestra por exemplo (vide o CCC das caldas da Rainha) porque não alugar uma tenda para a época de Verão quando se faz (faria) mais eventos, tenda com espaço suficiente para albergar uma boa porção de gente, e condições dignas para os músicos e artistas? 

19/06/2024

#fotografar

 

Numa das minhas deambulações pelo porto de pesca, aproximei-me de um barco, cheirava a comida, meti conversa com os pescadores, ofereceram-me comida, perguntei qual era o país de origem, Indonésia, responderam, estavam sorridentes, perguntei de podia tirar uma fotografia, sim e colocaram-se em poses fotográficas todos com um sorriso, talvez na esperança de que alguém do outro lado do mundo os possa reconhecer na internet, homens simples, trabalhadores, vieram para ganhar o sustento das familias, como os portugueses sempre fizeram ao longo dos anos, mais uns que outros, a embarcação é de Peniche e sem eles possivelmente teria de encostar por falta de tripulação, quando se ouve tanta vez agora falar contra a imigração, era bom que atentassem nestas e noutras realidades. Depois despedi-me e alegremente continuaram a fazer o seu almoço, mais tarde teriam de ir para o mar.

25/05/2024

#fotografar #arquitetura


 Admirar a conjugação das pontes, passagens aéreas e subterrâneas, onde milhares de pessoas se deslocam para os seus afazeres, o cimento, o ferro e o vidro, são as paisagens que observo enquanto espero e registo.

22/05/2024

#fotografar

Olhando para este imenso e belo areal, que me transporta aos tempos da minha juventude, quando não ainda como hoje, tradicionais banhistas ou turistas enchiam esta praia, que então se transformava em dois ou três campos de futebol, para a rapaziada então cheia de energias as gastarem alegremente, o futebol era um prazer como qualquer outro na juventude, e quem organizava as equipas, procurava escolher primeiro os melhores, eu por exemplo ficava sempre para o fim, tinha pouca habilidade, mas se alguém não era escolhido porque então as equipas estarem completas, se questionasse alguém por não ter sido escolhido não ouviria, "tiveste azar" ali não havia sorte ou azar, mas ou sabia jogar ou não, e todos acatavam com naturalidade a decisão, por vezes "organizava-se" um outro jogo com os menos bons, mas ninguém ficava parado, era contagiante a alegria, vem isto a propósito de alguém que tem um título a que chamam de selecionador de futebol cá do burgo, dizer que alguns jogadores "tiveram azar". Esperemos que ele tenha sorte.
 

10/05/2024

#fotografar

À vista desta paisagem maravilhosa, em que a natureza soube como sempre pincelar de cores  e texturas e relevos, aquilo que o homem mais tarde destruirá, apetece como alguém que está na arriba, gritar aos quatro ventos - venham ver, esta é uma das praias mais belas deste país - e quem ouvir virá, e constatará, que era verdade.
 

29/04/2024

#fotografar

 Foto vencedora do World Press Photo, Fotógrafo Mohammed Salem - REUTERS

Fotografar, como fez o fotógrafo Palestiniano da Reuters, Mohammed Salem, com o RESPEITO que a imagem só por si impõe, mostrando uma mulher palestiniana com uma criança (sobrinha) morta nos braços, não mostrando a cara, ao olhar bem para esta fotografia curvamo-nos por tudo, pela mulher com a sobrinha completamente aconchegada e sem vida, por aquela criança, pelo trabalho do fotógrafo, nesta imagem estão os prédios que foram destruídos pelos mísseis, os hospitais bombardeados, os olhos de medo das crianças com fome e sede, os pais que choram os filhos e as crianças que choram os pais, está lá tudo, nesta imagem que é o retrato da desgraça de um povo.

Créditos: REUTERS - Foto vencedora do World Press Photo, Fotógrafo Mohammed Salem


22/03/2024

#fotografar


 Quando pintas um quadro, tiras uma fotografia ou quiçá escreves um livro, e questionas-te porque a minha pintura não tem aceitação, a minha fotografia idem, nenhum editor quer agarrar no livro, se bem que eu e os amigos e família considerem esses trabalhos todos bons, essa questão é simples de explicar em face da maneira como está organizada toda a sociedade que conhecemos, a aceitação da obra é feita não em nome da qualidade da mesma mas do nome do seu autor, que por sua vez, claro que tem de ter arte na obra que produz, mas tem de levar um empurrão qualquer de uma mão visível ou invisível, Vincent Van Gogh apenas vendeu um quadro em vida, morreu na pobreza, hoje os seus quadros valem milhões.

13/03/2024

#fotografar


 Se quisermos definir o que é o Património Histórico de Portugal, poderemos dizer que é uma riqueza que reflete a identidade, a memória e a cultura do país e será preservado para as gerações futuras, no nosso país o Património é classificado e dirigido pela Direcção-Geral do Património Cultural. Ora esta manhã no meu passeio fotográfico registei novamente o estado deplorável em que se encontra o pano exterior da Muralha norte do Baluarte da Gamboa, alguém está a falhar, porque um dia, pode ser tarde.

07/03/2024

#fotografar

Fotografar, é um acto solitário, em que nos encontramos sós (no meu caso sempre), tendo como companhia a máquina e nós próprios com todos os sentidos apurados, tento trazer o realismo da imagem que vejo para a máquina, depois ao analisarmos, verificamos que grande parte das fotografias não correspondem ao que desejávamos, tentamos noutro dia, e o que realmente queríamos pode ter sido captado, na fotografia que eu faço, a máquina não engana, ou é ou não é, nada depende de outros, registamos o que está ali, na paisagem, na rua, no mercado, é evidente que agora há software que altera tudo, põe pessoas onde não existiam, tira algumas que não devem estar, mete cabeças de uns no corpo de outros, etc. Não tenho nem quero ter conhecimentos para manusear essas aplicações, tal como as televisões do nosso quotidiano nos encharcam com tudo o que querem, para que docilmente as nossas mentes sejam manuseadas a seu belo prazer. Nos intervalos de fotografar para além de outras actividades que tenho de fazer, a minha segunda ocupação são os livros, continuo a comprar livros e a ler em todos os momentos disponíveis, que eu próprio dedico temporalmente à leitura, ler faz bem ao espírito, à mente e é um exercício que nunca deixarei de fazer enquanto física e mentalmente for capaz. Quem lê, mais dificilmente será ludibriado, desde os 10 ou 12 anos que leio frequentemente.