29/03/2008

Descarga de peixe na Ribeira Velha anos 70-80

Centenas de pessoas de cá e de fora, vinham de manhã e à noite só para assistir ao frenesim da descarga da sardinha. O meu pai andava ao mar na «Branca de Neve», de noite então era certo e sabido que tínhamos de ir dar uma volta à Ribeira para ver o ambiente, trocar umas palavras com amigos pescadores e beber uma cerveja.



Outros tempos.

4 comentários:

Anónimo disse...

Boa tarde

Estas fotos ilustram uma imagem de Peniche que, infelizmente, parece ter-se perdido para sempre. Uma pena.

Já ouvi responsáveis pelo Instituto Portuário defenderem publicamente que aquele 'ghetto' em que que o porto de pesca se tornou mantém a possibilidade de se efectuarem visitas. Teoricamente, isto até é verdade. Na prática, porém, fechou-se o porto de pesca sobre si mesmo e sobre a terra.

A verdade é que o registo que se pode ver nestas imagens não se repete. É a evolução dirão alguns. Na minha opinião, foi um erro de todo o tamanho.

Esta, afinal de contas, era a nossa imagem de marca. Em vez de evoluir, na minha opinião, desapareceu, para sempre...

Um abraço e muitos parabéns pelos trabalhos que tem partilhado connosco!

Anónimo disse...

De facto, estas imagens não voltarão a repetir-se, por isso as vou mostrando, para satisfazer alguma nostalgia? também, mas porque aquele ambiente, aquela Ribeira, aquela descarga e aquelas pessoas embrenhadas no seu trabalho são o nosso património histórico, são a nossa cultura a nossa identidade que era reconhecida em todo o lado.

Hoje não é bem assim, há ali uma zona com um porteiro e depois outra vedação e parece que se pode ir ver a lota, pode? perguntam-nos os forasteiros, acho que sim, respondo.

Isto é um pequenino contributo para valorizar o nosso património.

Parabéns pelo vosso Jornal, é um trabalho sério que serve também o interesse cultural e patrimonial de Peniche, para além do informativo.

Eu é que agradeço o facto de vocês acharem alguma qualidade nos trabalhos.

Abraço

Anónimo disse...

Era eu uma menina e ia para a ribeira com o meu pai ver descarregarem o peixe... Que saudades desses tempos!
São tempos que nunca vou esquecer e obrigado a si por não nos deixar esquecer! Foi bom rever a ribeira antiga.

Continue a partilhar esses tempos connosco!

Anónimo disse...

Ola chico.ainda me lembro quando sempre estava na antiga ribeira o meu avo jose do carmo me dava umas sardinhas ou carapaus, e eu ia vende-las para arranjar dinheiro para uns rebucados.grandes memorias

um grande abraco. continua chico