Darwin 200 anos depois

Comemoram-se este ano os 200 anos do nascimento de Charles Darwin, e ainda os 150 anos da publicação do livro A origem das Espécies.

Tudo começou com a volta ao mundo do Beagle, que durou cinco anos, durante os quais Darwin forma a sua colecção de naturalista, acumula observações práticas e modifica os postulados teóricos básicos da ciência biológica da época.

No estudo A Origem das Espécies formula a teoria da evolução dos seres vivos mediante uma selecção natural que favorece nos indivíduos variações úteis na luta pela existência; estas variações transmitem-se, reforçadas, aos descendentes.

A esta obra segue-se A Origem do Homem, em que aprofunda a sua teoria sobre a descendência do homem e do macaco de um antepassado comum. Por formular estas ideias vê-se violentamente combatido pelas mais diversas correntes religiosas, que vêm no homem a imagem de Deus.

Sabemos que em ciência nada é definitivo, estando por isso todas as demonstrações sujeitas a alterações ao longo do tempo. A teoria da evolução das espécies de Darwin, não foge a essa regra, mas convenhamos, praticamente desde a apresentação desses estudos, tem sido essa teoria a sustentar a evolução do homem, mesmo tendo contra essa ideia se levantado numerosas forças que até hoje a têm combatido.