No bico do forte, a caminho do Forte de Nª Sª da Luz, em Peniche de Cima, existe ainda o velho moinho, com 63 anos de existência, tantos como de idade tem o José Luis (Zé Bala) pois foi em 1946 que se iniciou a sua construção.
O José Luis um dos filhos do Ti Fernando Moleiro, ainda hoje por lá anda com o irmão Silvino, foi lá que agora há dias os apanhei e tirei algumas fotos.
Quem como eu, da "malta" daqui de cima, não se lembra de ir ao moinho ver as mós a trabalhar, eu e o Zé Bala eramos amigos e muitas tardes depois da escola, íamos ver a azáfama do moinho, o assobio dos canecos das velas com o vento forte de norte, o cheiro a farinha, enfim recordações da minha infancia que coloco aqui com alguma nostalgia. Hoje aquele moinho está parado e mantem-se de pé devido á dedicação da familia, esperemos que aquela memória perdure por muitos anos de pé. Pena que os meus netos não possam nunca ver aquela grande máquina a trabalhar.
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4 comentários:
Olá CHICO.
Que bom recordar o moinho do sr. Fernando Moleiro,fui lá algumas vezes com a Leonor irmã do Silvino.
Essa zona é muito bonita.
Eu matei saudades de ver um moinho no dia dos Museus na inauguração do moinho ao pé do cemitério.
Adeus.
Estrela
O moinho ao pe do cemiterio parece que nunca mais trabalhou por isso Peniche esta quase a morrer a fome...
E sempre bom relembrar .
Obrigado por esta lembranca que me ajudou a moer a farinha de milho ,nao havia dinheiro na altura para a farinha de trigo
Manuel Joaquim Leonardo
Peniche Vancouver Canada
Salvem o Hospital e Peniche , Reparem a ETAR e Sereis Salvos
Tu nao imaginas como fiquei contente de ver estas fotos e como bem me recordo dele pois na nossa juventude era e continua a ser um marco de referencia num sitio verdadeiramente espectacular..belas fotos Chico e da estoria que nao conhecia toda...espero que seja conservado para futuras geracoes..
Abraco
Lembro-me do Chico desde miúdo. É com prazer que venho recordando algumas das imagens poe ele apresentadas recordando tempos passados de Peniche de Cima. Orgulho-me mt de por lá ter nascido frente à Casa do Belmiro, junto à Escola da minha avó. Recordo-me de passeios dar com o meu avó João Vicente pela sua mão passando pelo moinho, cruzando-me pelo Kiabá(?),até às ruinas que ainda hoje continuam a ser, o som ainda perdura. Boas memórias.
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