Está aí o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), nele se aponta como objectivo o estrangulamento dos Subsídios Sociais, o congelamento salarial até 2013, a redução drástica da despesa pública, o aumento do IRS para os escalões mais baixos, o aumento do IRS para os reformados, a diminuição do investimento.
O Governo ao querer reduzir drasticamente o Défice das Contas Públicas de 9,8% do PIB para 2,8% vai CASTIGAR severamente as classes médias e baixas do nosso país. Países como a Inglaterra já informaram que não vão sacrificar a parte social.
Não sou especialista nestas matérias mas faz-me impressão que quando há dois anos se desencadeou a maior crise financeira e global desde a grande depressão de 1929, os governos da Europa e o nosso, apressaram-se a injectar Biliões de euros nos bancos em detrimento das pessoas e da economia, nacionalizando bancos à pressa (nacionalizar o prejuízo) com buracos de Biliões, dando origem a falências e despedimentos em série por todo o lado, agora com os países endividados, para resolver o défice público tem de se agravar ainda mais a vida das classes mais baixas e a classe média, privatizar as empresas mais rentáveis e com capitais públicos (privatizar o lucro), até uma questão simples e básica que é feita em todo o lado, que é a tributação das mais-valias em bolsa vai ser adiada sine die, para dizem, não assustar os mercados.
E é para agradar aos mercados, que todo o PEC é feito, castigando a parte social e o investimento, em detrimento do aumento de emprego e do desenvolvimento da economia.
Loucos, não vêm que os povos não podem ser castigados desta maneira e que isso dará origem a convulsões profundas, veja-se o caso da Grécia com violência nas ruas, este país também está na União Europeia e na zona Euro, mas na altura em que aflitos, bateram à porta do Banco Central Europeu (Alemanha,) estes mandaram-lhes o recado falem com o FMI.
5 comentários:
Pois é Chico! Quem paga, como sempre pagou, è o mexilhão. Seja com este ou com outro governo qualquer! Repara que desde 1976, o que mais ouves o governo dizer é "Os portugueses têm que apertar o cinto". Claro que só alguns é que apertam, são os mexilhões, que apertam enquanto tiverem cintura! Depois teremos uma Grécia? Esperemos que não!
Um abraço
Jorge Saldanha
É verdade Francisco o Zé mais uma vez vai ter que apertar o cinto, qualquer dia de tanto apertar estrangula,é sempre ao mexilhão como diz o Jorge que eles exigem sacrifícios,andamos nisto há tanto anos,tantos governos, dois partidos, tantas promessas não cumpridas,os políticos deste País lavam roupa suja em vez de tentar levar o País para a frente com entreajuda. Porque não se retira uma das reformas chorudas a quem tem 5 ou 6 até se baixar o défice? não foram esses que contribuíram para esta situação?
O que está a acontecer na Grécia, espero que não nos venha a aconteçer a nós!
Um abraço.
Jacinto Borges
E isso, mais uma vez e o Ze Povinho a pagar pelas borradas que esses senhores bem falantes fizeram, e so rectorica. E verdade Jacinto, deviam comecar pelo Mario Soares, por exemplo, que ja tem 4 ou 5 pensoes vitalicias e aparentemente anda a procura de mais e por outros, que andam por ai a largar postas de pescada e a envenenar o cerebro de muito boa gente. Gostaria de dizer mais umas coisas, mas fico-me por aqui. Um abraco para todos os amigos deste blog.
Em Portugal o 25 de Abril só foi bom para os políticos, eles estão cheios , como dizem os comentários anteriores , é tirar a quem tem de mais e não a que tem de menos, mas política é política e seja que força política for , são todos iguais, só funciona o factor C(cunha)em tudo quanto é sitio, se olharmos para dentro da nossa terra e olhar-mos para a grande maioria dos bons empregos, o que é que vemos?
Só um 25 de Abril com sangue pode mudar isto.
Desde a saúde ás reformas os pobres estão sempre como o mexilhão, estão lixados.
Um grande bem haja para todos os comentadores deste sítio.
Também não sejamos tão "Botabaixista", a Grande América só agora vai ter o seu programa geral de saúde, até agora só quem tinha seguro de saúde era tratado quem não tinha deixava-se morrer.Nas finanças foi criado um imposto para quem ganha mais de 150 mil euros de 45% são 45%
Nem tudo está bem. Pois não.
Joaquim Josè
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