12/03/2010

Peniche no tempo

Foto 1
Imagens do Largo 5 de Outubro possivelmente nos anos 30-40 e na actualidade.

Foto 1 obtida na Net

16 comentários:

Zé Pedrosa disse...

Fotografar hoje este Largo assim - tão "vazio" - é uma sorte !
Isso é que é madrugar ...

Excelente comparação.
Parabéns.

Anónimo disse...

É assim que vamos notando a idade! Lembro-me de Peniche em ambas aos fotos. A Actual é bom lembrar-me porque ainda cá estou, a outra....só não me lembro se as inscrições diziam respeito à empresa de transporte do João Henriques.
Um Abraço
Jorge saldanha

Albino disse...

Quando em 1957 os meus pais se mudaram do Cafe a entrada de Peniche De Cima para a Rua Tenente Valadim na 1 foto e um pouco diferente...havia sim na altura ja os tranportes do Joao Henriques de que o Jorge fala...penso que as incricoes sejam de outra coisa,havia pois uma loja no lado direito..no meio a tal empresa de tranportes e no lado esquerdo o Cafe do Apio onde na foto actual ja la nao se encontra..demolido a anos e a dar mau aspecto a este Centro Historico da Cidade.
Na foto actual ve-se a agencia mobiliaria Rico do nosso colega de escola Albertino,e ao lado continua uma loja de vestuario....em cima os escritorios do Partido Comunista...de notar ao fundo de que a taberna do Silvano tera sido modificada entre a data da 1 foto e 1957 quando ai cheguei..pois ja estava como agora..embora ja tera sido um Banco e outras coisas mais....o nosso saudoso amigo Honorio tambem o vi no Banco numa das visitas a Portugal...enfim memorias que eu tenho da minha terra e que quiz partilhar com todos...
Abraco

Aniceto disse...

Olhando para a foto nº2 é pena ver o aspecto da degradação da casa em frente, o largo não merece. Do lado direito qao fundo era realmente a famosa casa do Silvano onde nós depois das aulas iamos visitá-la para saborear os "abafados". Respondendo ao Jorge Saldanha o Auto H. dos Santos seria mais tarde na altura da mercearia do Joaquim Santos, passando depois para o largo Bispo de Mariana no sítio onde se encontra a pastelaria Roma. Em frente na casa de 1º andar foi onde eu nasci e onde o meu pai tinha a fábrica de bolos, ao lado hà um portão onde antigamente nas paredes haviam vária argolas de ferro para prender os burros que vinham de Ferrel, depois é que fizeram a cocheira. Antigamente era aí que se realizava o mercado e nesse largo quase em frente ao consultório do Dr. Fortes havia uma bica onde nos fornecia agua potável onde eu ia encher com cântaro de barro. Desviei-me um pouco do local em referência mas todas as imagens desse tempo nos percorrem a memória.
Um abraço.
Luis Aniceto

jacinto borges disse...

Pelo que li o pessoal de penixima também tem boas recordações de baixo pois vejo o Jorge e o Albino também todos entusiasmados a descrever esse largo, é sempre Peniche da nossa infância das nossas recordações de baixo ou cima é a nossa terra.Quero dizer ao Aniceto que a mercearia não era a do Joaquim Santos mas sim Aníbal dos Santos,a do Joaquim Santos foi sempre em frente aos correios.Também recordo esse largo porque no andar onde está agora o partido comunista viveram muitos anos as professoras conhecidas pelas mulatas,onde eu andei nos quatro anos de escola primária e houve um ano que só tínhamos aulas de manhã na escola velha e de tarde tínhamos que ir para casa dela,portanto ainda lá levei umas reguadas de quina que elas até rangiam os dentes quando as davam,por isso também tenho recordações desse largo.
Um abraço Jacinto

Margarete disse...

Ao lado da casa do Silvano, era o quartel dos bombeiros, lembram-se?
Um abraço
Margarete Leiria

estrela disse...

Mais a acima era a saudosa pastelaria 'Resgata'...que saudades!!!
Um abraço, Belmira Estrela

jacinto borges disse...

Dona Belmira e logo a seguir à resgata ficava a Associção com as suas matinés ...que saudades!!!
Jacinto

Anónimo disse...

Farto-me de ouvir falar nos suspiros da resgata, que nunca mais comeram tais suspiros...

Aniceto disse...

Jacinto tens razão era a mercearia do Aníbal dos Santos. Por cima os quartos eram alugados as professoras porque a minha tambêm lá morava e tambêm foi onde eu recebia explicações para o exame da aptidão.
O Sr.Anónimo fala em suspiros mas os melhores eram vendidos na praça pelo Silva dos bolos que tinha uma pequena tabanca envidraçada onde vendia os suspiros e os queques.
Um abraço.

Luis Aniceto

Anónimo disse...

Isso era no tempo que nao havia gulousos em Peniche !!!

FILIPE JORGE disse...

Neste blog não se paga para fazer publicidade e como é evidente cada qual puxa brasa à sua sardinha. Eram os suspiros, os queques e as tortas que o pai do Aniceto fazia eram um espectaculo.
Em frente aos Bombeiros havia a Pensão Aliança, que ficava do lado direito quem subia.
O João Henriques era onde está agencia Rico.
O Jacinto como era dançarino não se esqueceu das matinés da Associação, que ficava em frente à Resgata.
Como é bom recordar, pois o que vale é que ainda não se paga nada para recordar, senão....
Um abraço
Filipe Jorge

FILIPE JORGE disse...

Neste blog não se paga para fazer publicidade e como é evidente cada qual puxa brasa à sua sardinha. Eram os suspiros, os queques e as tortas que o pai do Aniceto fazia eram um espectaculo.
Em frente aos Bombeiros havia a Pensão Aliança, que ficava do lado direito quem subia.
O João Henriques era onde está agencia Rico.
O Jacinto como era dançarino não se esqueceu das matinés da Associação, que ficava em frente à Resgata.
Como é bom recordar, pois o que vale é que ainda não se paga nada para recordar, senão....
Um abraço
Filipe Jorge

Zé Carlos disse...

Por coincidência, a minha secção "Entretanto" na Voz do Mar da próxima semana trata exactamente deste mesmo local.
Quem gosta de fotos antigas que vá lá dando uma olhadela de vez em quando.

Anónimo disse...

Já agora, voltando às "goloseimas", as tortas, os suspiros, por aí fora, que o pai do Aniceto fazia e eram excepcionais........havia duas coisas em que o pai do Aniceto não tinha melhor que a Resgata. Não é preciso pensar muito.......os pasteis de nata e os "esses".
Um abraço
Jorge Saldanha

Aniceto disse...

Não vou puxar a brasa à minha sardinha como diz o Filipe Jorge,nem quero fazer comparações só digo que naquele tempo eramos muito gulosos, só que eu tinha uma certa vantagem pois não precisava de gastar dinheiro e que por "arrasto" levava os meus amigos mais próximos a ajudar a dar "cabo" deles. Lá estamos nós a recordar os bons tempos ,e tudo por culpa de quêm???.
Abraço.

Luis Aniceto