Lembro-me de muito pequenino ir ao arraial da festa,era uma alegria muito grande, depois dava-me o sono e andava às cavalitas do meu pai, quase todos nas nossas idades temos recordações da festa no Campo da Torre, acho que é um marco para todos nós. Como está a ser feito actualmente o arraial acho que tira todo o brilho à festa, especialmente ao sábado à noite, pois juntava muita gente com o arraial perto da procissão no mar,hoje com o arraial tão longe as pessoas dispersam-se e muitas até já nem vão a Peniche. Eu sei que no Campo da Torre não poderia continuar pois aquele espaço teria que ser embelezado, mas depois de ver o arranjo urbanístico que lhe fizeram para meu gosto não sei se valeu a pena. Abraco... J. Borges
Lembro-me quando estávamos ao portão em miúdos ou mesmo na praia e víamos as camionetas com o carrossel para montar no Campo da Torre, íamos eu o Albino, o Augusto e outros até lá assistir à montagem e afinações, todos os dias praticamente lá íamos para Peniche de Baixo assistir a tudo.
Isso mesmo Chico,mais uma foto de recordacoes inesqueciveis...uma juventude de grandes passeios a pe e a divertirmos pelo caminho ate ao Campo da Torre...e claro alem do famoso carrocel,os carros electricos era o meu favorito...e tinhamos dinheiro para aquilo..nao sei mesmo onde o iamos buscar..certo e que estao bem vivas na minha memoria...adoro reviver o passado,sabendo que o olhar para o futuro tambem e importante mas realmente foram anos que jamais irei esquecer... Abraco
Olá, Eu morava nesta altura na rua António Cervantes, muito perto do arraial...e era uma grande excitação, vestidos novos para estrear, gulomices da festa, as farturas, pinhoadas e as cavacas, carrocel e muita música...dinheiro??? procurava todos os parentes para os cumprimentar, na esperança de alguma moeda...que vinha sempre e era tão bem-vinda! Que saudades!!! Obrigada pela foto que desperta tantas recordações. Um abraço, Belmira Estrela
Eu era estudante e para arranjar dinheiro para a festa, fazia aquilo que se chamava candonga, o meu pai era camarada da Branca de Neve, e todos a bordo me conheciam, de modo que qualquer um me dava uma "machinha" de sardinha que depois vendia às mulheres que as compravam para a venda. Lembro-me que era vendida às mãos, 2 sardinhas em cada mão até fazer o quarteirão. Arranjava sempre dinheiro para a festa e para o bilhar. Grandes tempos
Todos nós temos recordações das festas da nossa terra boas ou más estão sempre no pensamento.Naquele tempo o "falta de dinheiro" era o principal problema mas como diz o Germano havia sempre uma maneira de o obter através do peixe, do mealheiro ou a vender bolos como o meu caso. Lembro-me que nessa altura quase todos de nós vestíamos roupas novas e sapatos porque era tradição e não havia tempo para comer ou dormir porque a festa eram só três dias e não havia tempo para tristezas. Abraço.
8 comentários:
Lembro-me de muito pequenino ir ao arraial da festa,era uma alegria muito grande, depois dava-me o sono e andava às cavalitas do meu pai, quase todos nas nossas idades temos recordações da festa no Campo da Torre, acho que é um marco para todos nós. Como está a ser feito actualmente o arraial acho que tira todo o brilho à festa, especialmente ao sábado à noite, pois juntava muita gente com o arraial perto da procissão no mar,hoje com o arraial tão longe as pessoas dispersam-se e muitas até já nem vão a Peniche. Eu sei que no Campo da Torre não poderia continuar pois aquele espaço teria que ser embelezado, mas depois de ver o arranjo urbanístico que lhe fizeram para meu gosto não sei se valeu a pena.
Abraco...
J. Borges
Lembro-me quando estávamos ao portão em miúdos ou mesmo na praia e víamos as camionetas com o carrossel para montar no Campo da Torre, íamos eu o Albino, o Augusto e outros até lá assistir à montagem e afinações, todos os dias praticamente lá íamos para Peniche de Baixo assistir a tudo.
Bons tempos
Que é feito do Augusto?
Jorge
O Augusto vive há muitos anos em Loures e trabalha na TAP.
Isso mesmo Chico,mais uma foto de recordacoes inesqueciveis...uma juventude de grandes passeios a pe e a divertirmos pelo caminho ate ao Campo da Torre...e claro alem do famoso carrocel,os carros electricos era o meu favorito...e tinhamos dinheiro para aquilo..nao sei mesmo onde o iamos buscar..certo e que estao bem vivas na minha memoria...adoro reviver o passado,sabendo que o olhar para o futuro tambem e importante mas realmente foram anos que jamais irei esquecer...
Abraco
Olá,
Eu morava nesta altura na rua António Cervantes, muito perto do arraial...e era uma grande excitação, vestidos novos para estrear, gulomices da festa, as farturas, pinhoadas e as cavacas, carrocel e muita música...dinheiro??? procurava todos os parentes para os cumprimentar, na esperança de alguma moeda...que vinha sempre e era tão bem-vinda!
Que saudades!!!
Obrigada pela foto que desperta tantas recordações.
Um abraço, Belmira Estrela
Eu era estudante e para arranjar dinheiro para a festa, fazia aquilo que se chamava candonga, o meu pai era camarada da Branca de Neve, e todos a bordo me conheciam, de modo que qualquer um me dava uma "machinha" de sardinha que depois vendia às mulheres que as compravam para a venda.
Lembro-me que era vendida às mãos, 2 sardinhas em cada mão até fazer o quarteirão.
Arranjava sempre dinheiro para a festa e para o bilhar.
Grandes tempos
Todos nós temos recordações das festas da nossa terra boas ou más estão sempre no pensamento.Naquele tempo o "falta de dinheiro" era o principal problema mas como diz o Germano havia sempre uma maneira de o obter através do peixe, do mealheiro ou a vender bolos como o meu caso. Lembro-me que nessa altura quase todos de nós vestíamos roupas novas e sapatos porque era tradição e não havia tempo para comer ou dormir porque a festa eram só três dias e não havia tempo para tristezas.
Abraço.
Luis Aniceto
Enviar um comentário