21/05/2010

Memória - Resistência e Arquitectura, Conferências no Forte



Vai realizar-se no próximo dia 23 de Maio pelas 18 Horas a “Conferência do Forte”, subordinada ao tema: “Memória – Resistência e Arquitectura”, com a presença do Arquitecto Siza Vieira e o Professor Dr. António Borges Coelho, sendo moderado pelo jornalista Carlos Magno, tema importante para esta terra e que deve ser acompanhado por quem puder e estiver interessado.
Em 2008 já dei o meu contributo a esta questão através do artigo que publiquei “A Fortaleza de Peniche, a Pousada e o Futuro” e que resumi a uma solução a quatro partes, a saber:
1 -A construção da Pousada em parte da Fortaleza.
2 -A existência de espaço digno dedicado ao museu de resistência.
3 -A valorização através de exposição, do papel militar da fortaleza ao longo do tempo.
4 -A construção de um museu de Peniche num outro local amplo e se possível de um só piso, onde pudesse ser mostrada toda a vida de Peniche através do tempo, inclui carpintaria naval, a industria de conservas, rendas de bilros, a vida do mar, pré-história, período Romano, etc. Talvez num estilo aproximado ao de Portimão e que de facto a nossa terra tem grandes potencialidades para uma mostra desse tipo.

4 comentários:

Farelhão disse...

Devo confessar que o planeamento urbano é uma área que não domino, ficando-me pela chamada "boca", assente no senso comum e não em saberes ou em experiências vividas.
Genericamente concordo com a proposta do Germano e deixo aqui a tal "boca".
Quanto ao nome, acho que deverá ser sempre A FORTALEZA. Quanto ao seu objecto, ou objectivo, penso que poderia ser um Centro Histórico e Cultural que conciliaria a história recente da fortaleza enquanto prisão fascista, com a história de Peniche em sentido lato: (arqueologia, geologia, tudo o que respeita à pesca, à indústria conserveira, à construção, reparação e manutenção navais, etc), associando valências complementares, como a hotelaria, a gastronomia, o artesanato, centro de exposições e centro de congressos e de espectáculos.
Desta forma, a NOSSA Fortaleza seria também a Fortaleza dos portugueses em geral e de todos os turistas que nos queiram visitar.
A Fortaleza e o Campo da Torre têm espaço suficiente para se assumirem como um centro de procura polivalente de forma a serem a melhor sala de visitas de Peniche. Com este efeito de concentração poderiam ser obviados problemas de viabilidade económica e financeira relacionados com a amortização dos investimentos e com o retorno e remuneração dos capitais investidos.
Fica a "boca" e um abraço para todos.

FGV disse...

E o que é que eu ando aqui a escrever senão "bocas", dado que também não tenho conhecimentos arquitectónicos nem históricos, para apresentar algum trabalho com base cientifica, no entanto entendo que no exercício de cidadania devemos usar nem que seja a tal "boca", para emitir as nossas opiniões, desde que sejam com carácter construtivo, o que não que dizer concordante, como algumas mentes parecem sempre querer.

Abraço

Aniceto disse...

Concordo plenamente com o que dizem. Sempre existem "bocas" certeiras cujas opiniões são reais principalmente no momento actual.

Um recado para o Farelhão pode ser?
Volte ao tema" Pescadores á porta taberna C.Vicente" e leia o meu comentário.
Abraço.
Luis Aniceto

Farelhão disse...

Já li o seu comentário, Aniceto. É sempre agradável compartilharmos memórias de outros tempos. A companha da "Graça de Deus" fazia as contas da quinzena na Parreirinha, até porque o Aníbal era sogro do motorista da traineira e que viria a falecer também no naufrágio, sendo que o seu corpo nunca deu à costa. Vida é isto: momentos bons e maus, alegrias e tristezas. Cada homem e cada mulher são histórias reais que, juntas, são parte integrante de um colectivo que se chama "Peniche".
Um abraço, Aniceto