Uma ida ao Fluviário de Mora e a Avis

Planeado há muito tempo, lá fomos finalmente ver o Fluviário de Mora e de caminho demos um salto até Avis. O tempo estava bom, muito calor no Alentejo, passado Santarém e Almeirim onde não parámos, chegámos a Raposa, a sua ponte de ferro e os seus inúmeros ninhos de cegonha, cada pilar albergava um ninho, fomos depois para Coruche onde o Rio Sorraia se espreguiça lentamente, com as suas margens arranjadas, o seu passeio ao longo do rio com os seus miradouros, lembrou-nos de cá voltar um dia e talvez dar um “salto” ao Açude da Agolada, prosseguimos para Mora onde fomos visitar o Fluviário, edifício a 5 km de distancia na Freguesia de Cabeção, estranha-se um equipamento daqueles no meio de quase nada, apesar do preço não ser muito acessível, convenhamos que para manter uma coisa destas aqui implica muitos custos, o Fluviário está muito bem feito, vamos da nascente à foz, passando por todos os estados intermédios, ao ver tanta coisa percebemos que quem “aguenta” isto são as escolas e as suas visitas de estudo, com as restrições orçamentais existentes, tememos que a manutenção destes equipamentos seja descurada, eventualmente com menos pessoal, no entanto haja esperança. Fomos almoçar, já que eram horas à aldeia de Cabeção a um restaurante local, mas não gostámos, a comida alentejana é muito melhor, teremos mais sorte noutra ocasião. Após o almoço seguimos para a Barragem do Maranhão e depois para Avis, a sua calma, o centro histórico a sua limpeza, demos ainda um salto a Pavia para ver o Dolmen, pelo meio muita água, rios, planície, animais, a paisagem única do Alentejo.

Começamos por Raposa e as suas Cegonhas

Depois Coruche

Fluviário de Mora

Barragem do Maranhão

Depois Avis e Pavia

E por último uma imagem da linda paisagem alentejana.