01/10/2013

Rapsódia da maré vazia (II)

Na primeira rapsódia que coloquei aqui há dias atrás um amigo frequente deste sitio, comentou que eu referia os sons emitidos pela maré vazia, característicos, dizia ele que lhe faltavam os cheiros da maré, bem, isso é muito difícil de transcrever, direi que é um cheiro a fresco, talvez o mais fresco que se possa imaginar, como quando abrimos a janela num dia de verão de maré vazia e a brisa de norte nos trás aquele cheiro, uma autentica lufada mistura de iodo e algas e marisco e pedras e água salgada. Não tenho imaginação para mais.

Seguem as respectivas imagens.

 

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5 comentários:

Albino disse...

Estive nesse lugar ha bem pouco tempo sozinho, mas com uma grande vontade de estar contigo porque as sensacoes sao realmente mutuas..ao observar tudo a volta de mim senti a minha terra e as recordacoes dos tempos de crianca invadiu a minha alma..os viveiros ja nao existem mas as ruinas e o local permanece assim como o cheiro do mar que estara sempre presente embora longe..Obrigado amigo pelas fotos
Um grande abraco.

Unknown disse...

Belas fotos chico, mesmo ao pormenor. Por isso talvez traga alguma nostalgia...

Um abraço

Farelhão disse...

Não gosto da foto grande, ou melhor, não gosto nada da vista que escolheste. Para o meu sentido estético, aquele bairro é uma nódoa na paisagem.
As outras são muito boas e fazem-me sentir o tal "cheiro", parecendo-se até com pinturas de Pollock. Nem lhe vou chamar "cheiro", mas antes perfume, pelo encantamento que me provocam, naturalmente intensificado com as saudades nunca mortas na minha memória dessas marés vazias aqui retratadas por ti.
Um abraço

FGV disse...

Isto como só tenho dois ou três "clientes" pode-se fazer as vontadinhas, e agora gosta Farilhão?

Você é terrivel, uma pequena ilha ao pé da grande Berlenga e tenho de o aturar constantemente.

abraço

Farelhão disse...

Como dizem agora os e as chavalas: YES, YES, YES !!!

A muralha parece um barco de proa altiva a nevegar num mar de pedras. Excelente, Germano. Parabéns.