18/08/2018

Acerca do Serviço Nacional de Saúde


No último ano tive problemas de saúde que me levaram a três Hospitais, além do Centro de Saúde local, foram, eles o de Peniche, Caldas da Rainha e Santa Maria, em todos tive um atendimento humano e profissional, digo isto como introdutório para a algazarra que para aí vai contra o SNS, falta de meios, greves, más condições, etc, etc.

Um serviço com esta dimensão exige meios do Estado (de todos nós) muito difíceis, em equipamentos, em meios humanos, em infraestruturas, em logística, etc.

De modo que há que haver algum cuidado/bom senso, quando se critica este serviço de capital importância para a população em geral e os mais necessitados em particular.

Na parte que me diz respeito, depois de ser assistido na urgência em Peniche e Santa-Maria onde fui tratado humanamente (tive essa sorte?), mas tive de compreender que o médico que me ia ver estava a operar e só muitas horas depois de ter dado entrada pude ser observado, em tudo, todos os exames a fazer foram feitos e tive sempre uma palavra amiga, porque se admiravam que eu nunca me queixava de nada (questão de feitio), nesse Hospital não me faltou nada no seguimento, depois fui para as Caldas para o CHO, aí encontrei três médicos não referirei nomes para não criar susceptibilidades, que foram de um profissionalismo e uma dedicação que não tenho palavras, para além do pessoal de enfermagem e até do pessoal de atendimento que merece ser bem tratado para que nós recebamos o mesmo tratamento.

Agora o meu processo vai novamente ser transferido para o Hospital de Santa Maria, onde serei de novo bem tratado, a um nível bem mais confuso, pudera, mas depressa me habituarei e estabelecer-se-á uma relação profissional e humana boa, não tenho dúvidas disso.

Os médicos não são adivinhos, são homens e mulheres com uma grande qualificação profissional e de formação, mas precisam de meios de diagnóstico, e sabemos que todos os exames são muito caros, aqui entra uma das dificuldades do SNS, no entanto há uma coisa que eu sei, podem ter os hospitais mais bem apetrechados e as melhores máquinas, se as PESSOAS não forem valorizadas, de pouco serve, o que eu quero dizer para terminar que já vai longo, é que são as PESSOAS que fazem o SNS e não adianta estar contra elas porque pedem outras condições de trabalho ou monetárias, são elas o motor a alma e o coração do SNS.

18/08/2018
FGV

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