Realiza-se no próximo dia 25 de Janeiro de
2020, mais uma homenagem em Mafra a Jacinto
Correia promovida pela Escola de
Armas. Este evento já se realiza há alguns anos onde já comparecem alguns
descendentes e as juntas de freguesia de Atouguia da Baleia e da Lourinhã
representadas pelos seus Presidentes.
Jacinto Correia embora nascido na Zambujeira
da Lourinhã tem muito a ver com Peniche, uma vez que casou e viveu na Atouguia
da Baleia, onde nasceram todos os seus filhos e segundo o escritor, José
Acúrcio das Neves escreveu, comandou um grupo para dar caça aos franceses
na primeira invasão, depois de lhe terem roubado gado, para isso pediu ajuda ao
General Gomes Freire de Andrade que estava sediado em Óbidos com a sua Legião
Estrangeirista pronto para partir para França ao serviço de Napoleão.
Jacinto Correia confiado no seu patriotismo
foi pedir-lhe ajuda, sendo denunciado por ele a Taunier, Comandante das forças
Francesas em Peniche que ordenou de imediato a sua prisão, sendo levado para
Mafra onde estava sediado o General Junot, Comandante das forças que o condenou
à morte.
Esta é
para Jacinto Borges, meu amigo e descendente do “Resistente” homenageado a
versão mais próxima do acontecido, embora haja uma outra versão de Pinheiro
Chagas até muito mais corrente, a qual J. Borges acredita menos e que diz, que
ele em jovem foi estudante no convento de Mafra não sendo analfabeto e que
estava ao serviço dos frades do convento na altura dos acontecimentos tendo morto
dois soldados Franceses com uma foice roçadora, ora ele nunca viveu em Mafra, os seus filhos
nasceram na Atouguia da Baleia, a sua viúva continuou a viver em Ribafria
depois da sua morte e ele não sabia ler, pois no seu casamento não assina por
não saber ler, por isso ele nunca terá sido estudante dos frades em jovem.
Este é um texto enviado pelo amigo Jacinto
Borges, que além de descendente é um estudioso do acontecido dada a escassez de
informação deste patriota hoje homenageado pelas altas patentes civis e
militares, que teve a coragem de dizer quando estava a ser julgado ao célebre “maneta”
General Loison, que se todos os Portugueses fossem como ele, não haveria
um único invasor francês em Portugal, é isso que está inscrito no seu
mausoléu erigido junto ao local onde foi morto e onde todos os anos no dia 25
de Janeiro é homenageado.
1 comentário:
Obrigado Francisco Germano pela tua disponibilidade e boa vontade ao publicares no teu blogue este texto. Como já foi descrito Jacinto Correia foi um resistente à primeira invasão francesa e pagou com a vida a sua ousadia, natural da Zambujeira da Lourinhã casou na Atouguia da Baleia com Umbelina Rosa no dia 30/05/1785, deste casamento nasceram 8 filhos, trabalhou nas azenhas existentes ao longo do rio de São Domingos onde hoje se encontra a barragem e à data destes acontecimentos pensa-se que viveria em Ribafria, sentindo-se roubado pelos franceses que tudo pilhavam à sua passagem, tentou encabeçar um grupo para lhes dar luta sendo denunciado por alguém que ele pensava ser um patriota como ele, preso em Peniche é enviado para Mafra onde foi julgado e condenado à morte pelas tropas estrangeiras, hoje no seu mausoléu erigido no local onde o mataram estão escritas as palavras que ele respondeu ao general maneta luision quando estava a ser julgado (Se todos os portugueses fossem como eu não haveria um só invasor estrangeiro em Portugal) é este grande patriota com muitos descendentes na freguesia da Atouguia da Baleia e também em Peniche que vamos homenagear no dia 25/01/2020 em Mafra dia em que faz 212 anos que o assassinaram.
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