Fiz anos há cerca de um mês, os meus três filhos e os meus cinco netos estão noutros concelhos, como eu gostaria de os ter cá nesse dia, mas, conversei com eles e para evitar contactos que se poderiam revelar fatais, resolvemos cancelar a minha festa de anos, cada um ficou nas suas terras, vi-os a todos graças à internet, todos devíamos pensar quando temos algum evento mais numeroso para participar.
Hoje 02/11/2020 dia de luto Nacional pelas vítimas da Covid, foi um dia trágico em número de óbitos, 46, a fatídica curva não achata, o número de infectados foi de mais de 2.600, as nossas vidas dependem dos nossos comportamentos, antes de partirmos a atacar os Hospitais, médicos ou Governo. Somos nós que temos de nos proteger para que os outros sejam protegidos.
Hoje o Presidente da República, em princípio irá decretar o Estado de Emergência. Não importa já aqui discutir se devia ou não devia. Temos TODOS de avançar para que isto pare, diminua, até que a famigerada vacina esteja operacional.
Os custos económicos e pessoais/sociais vão ser enormes, não veremos os nossos, não os poderemos abraçar nem beijar, vemo-los ao longe na internet. Haverá empregos em perigo, e negócios também. Não sabemos nada. Temos de confiar em quem tem a pesada responsabilidade (que ninguém quereria ter) de conduzir esta luta de vida ou morte, de equilíbrio entre a saúde e a economia.
Um desejo por último que cada um saia de casa com a Máscara, que lave/desinfete as mãos, que mantenha as distancias aconselhadas pelas autoridades de saúde. Sejamos médicos de nós próprios e consequentemente dos nossos concidadãos, aliviemos a carga BRUTAL que está a cair em cima dos nossos profissionais que estão nos hospitais.
Uma palavra para os operacionais do SNS dos Centros de Saúde, a PSP e GNR, Bombeiros, Forças Armadas, empregados de comércio e todos os que têm de trabalhar para que a comida não falte, os membros do governo e da DGS, incansáveis desde Abril, enfim todos os que não estão aqui porque não me lembro, mas que são importantes.
Sim declaro que sou a favor do Estado de Emergência, no sentido de dar “armas, não no sentido bélico” ao governo para intervir nesta calamidade.
FGV
02/11/2020
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