A fotografia foi
captada a partir do topo da arriba, ficando bastante evidente a sobreposição de
estratos com características diferentes, que refletem ambientes de deposição
distintos. A fracturação e as outras alterações ocorridas nos estratos, ao longo
do tempo, proporcionam imagens de invulgar beleza, suscetíveis de cativar
diferentes públicos, nomeadamente em termos didático-pedagógicos. Sublinhe-se
que os estratos se formaram na Bacia Lusitânica, no Pliensbaquiano, Jurássico
Inferior.
O aspeto mais notável do padrão de coloração de
alguma das camadas carbonatadas, com bandas de tom mais claro a acompanhar o
padrão de fracturação, deve-se a oxidação da matéria orgânica que existia na
camada e ainda subsiste no corpo da rocha mais distante das fraturas.
Eis aqui o site da Casa das Ciências com todo o artigo
Ao amigo, Professor Francisco Félix, os meus parabéns para mais este contributo sobre a importância Geológica da Península de Peniche.
2 comentários:
Muito obrigado.
Amigo Francisco Félix, aqui não são necessários agradecimentos, é um trabalho que se mantem por si junto da Casa das Ciências e outros sectores, no sentido do conhecimento das potencialidades histórico-geológicas do nosso Concelho.
Grande abraço.
FGV
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