"Só tendo a morte como certa é que o poveiro não vai ao mar. Aqui o homem é acima de tudo pescador. depende do mar e vive do mar; cria-se no barco e entranha-se no salitre, Desde que se mete à terra, o poveiro modifica-se; perde em agilidade e equilíbrio, hesita, balouça-se, não sabe onde há-de pôr os pés."
In "Pescadores" de Raul Brandão
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