31/12/2024

Adeus 2024

 Adeus ano de 2024, não deixas saudades, durante o teu reinado, são incalculáveis os danos causados à TERRA, pelo ser humano, por nós, esgotam-se recursos naturais, a água escasseia onde devia haver e cai em abundância onde não devia, destroem-se florestas e aniquila-se o equilíbrio sustentado da natureza, porque a ganância do homem assim o determina, continuam os combustíveis fosseis a ser preponderantes na indústria e no consumo, estamos a atingir o grau de não retorno nas alterações climáticas, e os países mais ricos e os seus governantes assobiam para o lado, porque só conta o presente. Mas não só nas questões ambientais não deixas saudades, assistimos, vimos e lemos as barbaridades que se têm abatido sobre os povos, alguns povos, o que choca mais são as bombas ininterruptas sobre uma pequena faixa de terra, onde crianças (principalmente) mulheres e homens são bombardeados diariamente e sistematicamente como se fosse um jogo de computador, os hospitais são destruídos, até à sua inoperância ou extinção, imagens de uma crueldade raramente vistas de humanos sobre outros humanos, em várias partes do mundo, Gaza, Cisjordânia, israel, Libano, Russia, Ucrânia, Sudão, Iémen, Burkina Faso, Somália, Mianmar, Síria, Nigéria; há muito que os fabricantes de armamento (tão apregoado ultimamente, armem-se, armem-se) ganharam tantos Triliões como agora, venha a guerra, armemo-nos dizem! Loucos, acaso não sabem que a próxima guerra mundial será apocalíptica(?), talvez ninguém fique para contar. Não esqueço também alguns amigos que partiram antes de tempo, que deixaram um vazio.

Não, 2024, não deixas saudades.

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