Os sete sapatos sujos
"Não podemos entrar na modernidade com o actual fardo de preconceitos. À
porta da modernidade precisamos de nos descalçar. Eu contei Sete Sapatos
Sujos que necessitamos deixar na soleira da porta dos tempos novos. Haverá
muitos. Mas eu tinha que escolher e sete é um número mágico:
- Primeiro Sapato - A ideia de que os culpados são sempre os outros;
- Segundo Sapato - A ideia de que o sucesso não nasce do trabalho;
- Terceiro Sapato - O preconceito de que quem critica é um inimigo;
- Quarto Sapato - A ideia de que mudar as palavras muda a realidade;
- Quinto Sapato - A vergonha de ser pobre e o culto das aparências;
- Sexto Sapato - A passividade perante a injustiça;
- Sétimo Sapato - A ideia de que, para sermos modernos, temos de imitar os outros;
porta da modernidade precisamos de nos descalçar. Eu contei Sete Sapatos
Sujos que necessitamos deixar na soleira da porta dos tempos novos. Haverá
muitos. Mas eu tinha que escolher e sete é um número mágico:
- Primeiro Sapato - A ideia de que os culpados são sempre os outros;
- Segundo Sapato - A ideia de que o sucesso não nasce do trabalho;
- Terceiro Sapato - O preconceito de que quem critica é um inimigo;
- Quarto Sapato - A ideia de que mudar as palavras muda a realidade;
- Quinto Sapato - A vergonha de ser pobre e o culto das aparências;
- Sexto Sapato - A passividade perante a injustiça;
- Sétimo Sapato - A ideia de que, para sermos modernos, temos de imitar os outros;
O escritor moçambicano, também licenciado em Medicina e Biologia, fez uma
oração de sapiência, na abertura do ano lectivo do
Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique. Excertos desta
oração foram publicados no Courrier Internacional, nº. 0, de 2 de Abril. De 2005.
1 comentário:
Um sábio o Mia Couto. Infelizmente não conheço muito da sua obra.
Um abraço
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