29/01/2010

Uma Equipa do G. D. Peniche de 1973-74



Em cima:
Barão, Tuna, Honório, Lino, Furtado, Pinheiro, Paulino, Jesus, Fernando, Ernesto, Alfredo, Peres

Em Baixo:
Joaquim Massagista, Borges, Nelson Faria, Tavares, Luis Santana, Pinto, Mamede, Carlos Figueira, Rodrigues, Gilberto, Patanas

Foto enviada pelo Filipe Jorge

28/01/2010

Electrónica aplicada à navegação e pescas


Introdução
Vou iniciar a publicação de um tema que tem o título de “Electrónica, Pescas e Navegação em Peniche”, nele se abordará a importância dos equipamentos electrónicos na navegação e no auxílio à pesca ao longo dos anos, nomeadamente a segunda metade do século XX.
O critério de selecção do equipamento a mostrar, será a importância e o incremento junto da comunidade piscatória do aparelho e a sua antiguidade.
Equipamentos das mais diversas marcas e origens como Rádio Transmissor, Sonda, Sonar, Radar, Rádio Goniómetro, LORAN, OMEGA, etc, terão aqui a sua mostra.


As diferenças entre aqueles tempos e o presente é muito grande, basta dizer que a frequência de trabalho era a "Onda Marítima" entre os 1500 e os 3000 Kc/s em AM (Amplitude Modulada), depois passou a trabalhar-se em SSB (Banda Lateral Única), a partir de 1981, utilizando as mesmas frequências, o Rádio Goniómetro e o LORAN (LOng RAnge Navigation), deram lugar ao GPS (Global Positioning System).
Apenas serão mostrados os equipamentos mais significativos, a esmagadora maioria pertencente ao acervo do Estêvão A. Henriques, a quem agradeço desde já as fotografias dos equipamentos (bem como ao Sr. Meireles) e a possibilidade de consulta de alguns catálogos técnicos e manuais dos respectivos aparelhos, assim como a resolução de algumas dúvidas e trocas de opinião que irão surgir de certeza.
Este tema é-me particularmente caro, dado que, no meu serviço militar na Força Aérea, tirei o Curso de Mecânico de Rádio na Escola Electromecânica de Paço D’arcos, pelo que entrei nesta área da electrónica. Trabalhei por isso numa determinada altura da minha vida, na assistência aos aparelhos electrónicos de bordo, com o Sr. Humberto da Electrónica Naval, já falecido, depois mais tarde no Estêvão, de onde ficámos amigos, nesse tempo, inicio da década de 70, trabalhei ainda com o amigo João Marreiros, lembro desses tempos o Vítor Rico e o Moisés que já não estão entre nós.
A frota de traineiras e “rapas” nesse tempo rondava as 60 (sessenta) embarcações, pelo que o trabalho na assistência abundava.
Alguns apontamentos interessantes
Estações costeiras

Frequências de trabalho a bordo.


Frequência do "Peniche Pesca"

Rádio Faróis existente no país (parte)


Código do Alfabeto Fonético Internacional
Notas:
As tabelas, Frequência de trabalho a bordo e frequência do “Peniche Pesca” já não são utilizadas.
Elementos retirados do livro “Instruções do Serviço Radioeléctrico em ondas hectométricas (IF) para a navegação local e costeira nacional” de 1980.

26/01/2010

Equipa do G. D. Peniche 1944-45

Esta fotografia foi tirada penso eu no Campo da mata das Caldas da Rainha num jogo entre o caldas e o Peniche, que acabou com um empate 3-3.

Em cima:
Constâncio, João Laranjeira, Francisco Rui, Ismael, Zé Figueiras, Fogaças

Em baixo:
Elísio, João Madeira, Carregas, Horácio Costa, João Lino.

Foto enviada por Filipe Jorge

23/01/2010

À porta da "Taberna do saloio" - Peniche de Cima - Anos 50-60

Esta fotografia que retrata o pessoal da altura à porta da "taberna do saloio", o miúdo em baixo da direita é o Idalino Santos, que está no Canadá há alguns anos.
Esta taberna ficava ao cimo do Bairro dos Pescadores ao pé da escola primária, penso que data do final da década de 50 ou inicio de 60, era uma das muitas tabernas existentes em Peniche de Cima antigamente.

Foto enviada por Idalino Santos

22/01/2010

E se!...

As nuvens, também contassem como maravilha, tal como as ondas?
F/8, 1/640, ISO100
c/edição

21/01/2010

Traineira largando a rede na baía - Peniche de Cima

Estas fotografias foram tiradas no Forte da Luz e retratam uma traineira a largar a rede, ontem pelas 18 h 00.






Fotografias de Nuno Miguel Leitão

Aurora boreal (Poema)


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Aurora boreal
Tenho quarenta janelas
nas paredes do meu quarto.
Sem vidros nem bambinelas
posso ver através delas
o mundo em que me reparto.
Por uma entra a luz do Sol,
por outra a luz do luar,
por outra a luz das estrelas
que andam no céu a rolar.
Por esta entra a Via Láctea
como um vapor de algodão,
por aquela a luz dos homens,
pela outra a escuridão.
Pela maior entra o espanto,
pela menor a certeza,
pela da frente a beleza
que inunda de canto a canto.
Pela quadrada entra a esperança
de quatro lados iguais,
quatro arestas, quatro vértices,
quatro pontos cardeais.
Pela redonda entra o sonho,
que as vigias são redondas,
e o sonho afaga e embala
à semelhança das ondas.
Por além entra a tristeza,
por aquela entra a saudade,
e o desejo, e a humildade,
e o silêncio, e a surpresa,
e o amor dos homens, e o tédio,
e o medo, e a melancolia,
e essa fome sem remédio
a que se chama poesia,
e a inocência, e a bondade,
e a dor própria, e a dor alheia,
e a paixão que se incendeia,
e a viuvez, e a piedade,
e o grande pássaro branco,
e o grande pássaro negro
que se olham obliquamente,
arrepiados de medo,
todos os risos e choros,
todas as fomes e sedes,
tudo alonga a sua sombra
nas minhas quatro paredes.

Oh janelas do meu quarto,
quem vos pudesse rasgar!
Com tanta janela aberta
falta-me a luz e o ar.

António Gedeão
António Gedeão, pseudónimo de Rómulo de Carvalho, Professor e Pedagogo, nasceu em Lisboa a 24/11/1906 e faleceu a 19/02/1997. Uma biografia.

19/01/2010

Sagres inicia hoje viagem de circum-navegação

O navio escola Sagres inicia a sua 3ª viagem à volta do mundo a partir de hoje.
Sempre desejei fazer essa viagem, dar a volta ao mundo, desde muito novo, quando andava no Ciclo Preparatório já tinha um mapa-mundo com o destino e percurso que faria se pudesse.
Nunca aconteceu, possivelmente nunca acontecerá, hoje apesar de disponível, por esta ou aquela razão não poderei fazer uma viagem destas.
Os meus filhos sempre me ouviram falar nisso, a Andreia segundo ela por influência disso mesmo, efectuou uma viagem à volta do mundo em 2005, demorou aproximadamente 9 meses utilizando a viagem por terra, mar e ar.
Esse é também um gosto que tenho, já que não fiz a viagem, alguém que me é muito querido efectuou-a.

Estaleiro do "Manuel Malheiros" - Peniche de Cima - anos 70


Foto enviada por Damião Granada

15/01/2010

Haiti, 12-01-2010 - Dor e sofrimento


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As imagens entram-nos pela casa dentro, tristes, as pessoas vagueiam pelas ruas por entre os cadáveres amontoados e ainda sem ninguém que os venha buscar, cada pessoa que é retirada com vida é uma vitória, luta-se por uma pinga de água, circulam nas ruas sem saber para onde, são imagens aterradoras, que fazem sentir insignificantes outras questões supostamente importantes - somos tão pequenos, estamos só de passagem.
Hesito em escrever, pergunto a mim mesmo para quê, no entanto há algo em mim que me faz escrever sobre esta catástrofe, outras houve, muitas vão haver ainda no futuro, algumas possivelmente com números mais impressionantes, mas o que vejo é de tal forma intenso que tenho de registar.
Corpos, pessoas que passam sem poder fazer nada, relatos, escolas desabam completas com alunos e professores, hospitais caem, não há pedra direita sobre pedra, numa cidade inteira.
Erram pelas ruas em busca de nada.

14/01/2010

Equipa de Juvenis do G. D. Peniche 1964-65



Esta é mais uma formação da famosa equipa de juvenis de 64-65 que chegaram à fase final do Campeonato Nacional, só tendo perdido em Alvalade com o Sporting e com a CUF se não me engano.

Em cima:
Jaime (G. R.), Carlos Franco, Viegas, Filipe Jorge, Borges, Zeca e Albino (G. R.)

Em baixo:
António Luís, Luís Santana, Honório, Carlos Cadoças e Alfredo.

Esta equipa tem algumas alterações em relação à anterior que aqui tinha publicado.

Foto enviada por Filipe Jorge

07/01/2010

Futebol Amador em Peniche - Selecção anos 60

Em cima:
Guilherme (Treinador), Zé Baptista, Luís Carlos, Zé Maria, Bôla e Júlio

Em Baixo:
João Brás, Amâncio, Joaquim Preto, Zezinho, Maurício e Seia.

Selecção formada por jogadores do Café Gil, Café S. Marcos e Águias Negras.

Foto enviada por Filipe Jorge

06/01/2010

Uma luta que continua


O Raul Correia mantém a luta iniciada há tempos pela resolução dos seus problemas, o que lhe aconteceu a ele pode acontecer a qualquer um, o pesadelo da sua casa tem de ter solução.
Desta vez o protesto é à porta da Câmara, aqui vai a minha solidariedade.

05/01/2010

Jantar de Homenagem ao Professor António Alves Seara

De um grupo de ex-alunos do Professor Seara recebi para divulgação (o que o faço com muito gosto) a seguinte comunicação:

Por tanta luta, tanta dedicação e tanto sonho ...

O nosso profundo agradecimento, o nosso respeito e o nosso afecto ...

Um grupo de ex-alunos do Professor Seara vai promover um Jantar de Homenagem a este insigne Pedagogo no próximo dia 6 de Fevereiro, pelas 20.00 horas, no Restaurante “O Paraíso do Foz“ (Alto do Foz, EN 247, nº 92 - Peniche).
Esta merecida e singela homenagem está aberta a todos os seus ex-alunos (da Escola Primária, do Ensino Recorrente e Educação Extra-Escolar, do Externato Atlântico e do Ensino Comercial), ex-colegas de profissão e amigos, os quais gostaríamos de associar a este momento.
Todos os que desejarem associar-se a esta manifestação de amizade e reconhecimento deverão inscrever-se na “Escola Velha”, junto da Professora Ilda Lopes, ou no Restaurante “Paraíso do Foz” ou, ainda, através de qualquer um dos contactos abaixo indicados, impreterivelmente até ao dia 01 de Fevereiro de 2010.

O preço do Menu é de 22,00€/pessoa

Contactos para Informações:

António José Cação – 934 126 639
António José Romão – 966 343 577
Francisco Félix – 965 486 288
Francisco Domingos – 961 135 166
Joaquim Raul Farto – 961 116 099
Restaurante “Paraíso do Foz” – 262 709 490

Grupo de ex-alunos

04/01/2010

Morre Lentamente

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,

quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar,
morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida a fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante…

Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio pleno de felicidade.

Pablo Neruda

03/01/2010

A "Fuga de Peniche" faz hoje 50 anos! (3/1/1960-3/1/2010)


A 3 de Janeiro de 1960, a ditadura de Salazar sofreu uma pesada derrota ao ser confrontada com a espectacular fuga dos dez elementos fundamentais que estavam aqui aprisionados, naquela que era considerada a prisão mais segura do regime.







É assim que:

Álvaro Cunhal
Carlos Costa
Francisco Martins Rodrigues
Francisco Miguel
Guilherme Carvalho
Jaime Serra
Joaquim Gomes
José Carlos
Pedro Soares
Rogério de Carvalho

Fogem deste presídio (Fortaleza de Peniche), quem deu o sinal para o inicio da fuga, foi o actor Rogério Paulo, através da abertura do porta bagagens do automóvel que estacionou no Campo da Torre.

Este episódio é um facto marcante na História da resistência à ditadura de Salazar por isso faço referência a esta efeméride da História de Peniche, por respeito aos Homens e Mulheres que contribuíram para a queda da ditadura em 25 de ABR de 1974.



A Traineira "Mar Vermelho" PM-1184-C

01/01/2010

Passagem de ano em Peniche - 2009-10

Mais uma vez o fogo de artifício foi espectacular na Avenida do Mar em Peniche, aqui publico algumas fotografias.






Um bom ano para todos.